P.V. Sara
Nunca uma viagem tinha custado tanto a passar.
A expressão “está tudo bem?” dita pela senhora de bordo já se tornava enjoativa. “É CLARO QUE NÃO ESTÁ TUDO BEM” – Apetecia-me gritar, porém não o fazia, não tinha forças. Apenas assentia com a cabeça e continuava, entre lágrimas silenciosas, a pensar na felicidade inalcançável que estava agora bem longe, em Los Angeles.
- Ângela... - Agitei-a tentando tirá-la do estado "múmia".
- Hum!? - Perguntou-me olhando-me com os seus olhos inchados.
- Chegámos... - Informei-a limpando as lágrimas que teimavam em não parar de ser derramadas.
Levantámo-nos então as duas e saímos porta fora do avião. Cheirava a Portugal... Estava diante de mim Portugal... OH NÃO!
Descemos as escadas do avião pé-ante-pé, e por fim alcançámos o chão firme. Olhámos uma para a outra e inevitavelmente abraçámo-nos a choramingar mais um pouco. Acertámos os relógios e erguemos as cabeças, entrando no aeroporto da Portela de mãos dadas.
Fizemos o check out e lá estavam a mãe da Ângela e o meu irmão, que tinha embarcado no dia anterior.
Parámos.
Olhámo-nos.
Abraçámo-nos.
Chorámos.
Chegáramos ao fim da nossa viagem.
-Até um dia cunhadinha… -Sussurrei-lhe apertando-a contra mim
-Jamais esquecerei... Jamais te esquecerei... Amo-te cunhadinha. - Disse beijocando-me a face.
Largámo-nos assim do abraço e arrastamo-nos para junto dos nossos familiares.
-Finalmente ãh?! -Abraçou-me o meu irmão
-Hum, siim! Que felicidade!! - Disse com um falso entusiasmo
*
P.V. Ângela
Os dias passavam… Monótonos, iguais a “sempre”. Eu sentia a falta dele em todo o lado, a toda a hora… As nossas noites era algo que me perseguia dia após dia… Cada sorriso, cada olhar, cada toque, cada beijo… Chamemos-lhe a isso Saudade. Jamais iria esquecer aqueles 15 dias. Jamais iria arranjar outro homem para além dele… Ele, os nosso planos e momentos, tudo era perfeito (e eu nem sou perfeccionista). Agora sinto-me como se estivesse presa por um cabo de aço, bem no fundo do mar…
É assim há 1 ano – desde a minha partida. Acordo, vou para a escola, depois regresso a casa, janto e vou pesquisar sobre aquele ser perfeito. Não faço companhia a ninguém e é frequente chegar à escola com profundas olheiras: As recordações assombram-me. Contudo não me posso queixar… Foi bom enquanto durou.
Para interromper os meus pensamentos algo soou… Era o meu novo telemóvel, pois outro ficou no continente onde fui feliz durante quinze dias com o homem que Deus me “guardou”.
Do outro lado da linha estava a Sara, a minha cunhadinha:
-Ângela minha cunhadinha tenho uma proposta para ti. Vais achas maluqueira mas estou confiante que vais dizer que sim.
- Olá amor, diz lá então... - Pedi curiosa.
-EU e TU numa viagem para L.A.!!! AGAIN!!!! – Propôs-me entusiasmada.
Admito que tal coisa não me passava pela cabeça... fui apanhada de surpresa, dei um guinchinho:
- Shut up!!!! A sério!? OMR siiim siiim!!! Aproveitamos e vamos buscar de novo os nossos telémoveis!
-Os telemóveis?!?!?! Deixa lá os telemóveis!! Eu quero é o meu HOMEM!!! – Riu-se a Sara.
- Bem realmente... Eu também quero o meu... mas e os nossos pais!? - Perguntei preocupada.
-Está tudo tratadinho!!!! A minha psicóloga convenceu os meus pais a deixarem-me ir, dizendo que seria melhor para mim e blá blá... e adivinha só?!?!?! Já falaram com os teus! Sim cunhadinha quis ser eu a primeira a dar-te a novidade! VAMOS PARA L.A.!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Reacção!?:
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH!!!
(...)
Desta vez o combinado foi à porta do aeroporto da Portela, onde já me esperava a Sarocas.
- CUNHADINHA!!!!!! - Gritei correndo para ela quando a sua figura ficou ao alcance do meu campo de visão.
-Que SAUDADES meu amooooor !!! -Extasiava ela apertando-me contra si.
- Vamos amor? – Olhando para a Sara.
-Boraaaaa!!!
Virei-me para trás, e num momento de pura estupidez comecei a cantar em pleno aeroporto uma das músicas das Just Girls:
- Bye Bye vou-me divertir...
- Uhuh!! - Acompanhou a Sara rindo e acenando aos nossos familiares.
- Ângela!?!?! - Perguntaram envergonhados os meus pais dado o estardalhaço que se havia montado no aeroporto.
- Não não! Não vou discutir... - Prossegui.
- UhUh!! - Continuou a Sara.
- Sara!?!? - Gritou o irmão da Sara incomodado.
- Já está! Já decidi! Eu vou viver mas'é longe BEM longe de ti!!!! - Terminou a Sara ao que desatámos a rir.
Estávamos doidas?! Talvez!!!
Acelerámos até à entrada do avião onde, parámos para constatar:
- Estás pronta? - Perguntei.
- Aqui vamos nós outra vez!!! - Esganiçou entusiasmada.
E assim com uma óptima disposição e esperançosas entrámos para o avião tomando os nossos lugares.
*
P.V. Sara
Saímos do Aeroporto!
Seguiu-se o táxi e depois a pensão… Sim, porque desta vez saía-nos do bolso!
Chegámos e arrumámos tudo. Estávamos histéricas! Eu tinha agora 18 anos, a Ângela por sua vez tinha 16.
Missão em L.A.?!:
Descobrir os nossos homens!
A minha cunhadinha saiu assim que acabámos de desfazer as malas! Não me disse para onde ía. Apenas que poderia demorar... Eu fiquei em casa... Desde que soubera que vinha para cá que não dormia. Para ser sincera e mais exacta, não dormia em condições há um ano. Pelo menos ali sei que conseguiria dormir mais descansada... Ou não!
Lá fora chovia, trovejava, relampejava… Aquele tempo deixava-me numa angústia soturna.
E ali estava eu, sozinha, no sofá de um quarto de pensão, com as pipocas no meu colo e o pacote de lenços numa mão. Iluminada somente pela luz da televisão chorava… O “Dirty Dance” fazia-me chorar incontrolavelmente de cada vez que o via, era inevitável.
Bateram à porta. “Boa agora na parte mais importante do filme é que a Ângela me aparece!”
Desviei a taça das pipocas e levantei-me preguiçosa.
Descalça, arrastei-me até à porta…
-Onde andaste menina Ângela?! Logo agora na parte mais importante do filme interrompeste-me! – Abri a porta. Abri a boca. O meu coração acelerou. A minha respiração parou. As lágrimas caíram. Imobilizei.
Fui invadida por um turbilhão de sensações. O tempo parou.
Ele continuava à minha frente, com a sua face de estátua inalterada num ano que me pareceu uma eternidade! Tudo se resumiu àquele momento, em que ele deu um passo na minha direcção e me abraçou com força.
Suspirei, ali nos braços dele, nos braços do meu homem, entre lágrimas de desespero e de pura felicidade.
Não o queria largar mais, sentia-me realizada.
-“Do you remember me?” (Lembras-te de mim?) – Sussurrou-me com a sua voz irresistivelmente atraente.
-“Shut up your dumb! Just kiss me…” (Cala-te seu estúpido! Beija-me apenas…) – Ordenei soluçando ainda enterrada no seu peito.
-“I was seeing that you never asked!!” (Estava a ver que nunca mais pedias!) –
E dito isto largou-me para me agarrar na face e me dar o beijo que me fez fraquejar os joelhos.
P.V. Ângela
Se havia missão para além da de descobrir o paradeiro dos nossos homens, era dirigir-me de novo à praia onde o “conheci” totalmente. Acabei de desfazer as malas e sai porta fora, com o intuito de cumprir essa mini-missão.
*
A praia estava como eu me lembrava: calma e límpida, porém eu sentia-me vazia… faltava-me ele… faltava-me eu…
Não conseguia chorar mais, não tinha lágrimas como um deserto seco sem água – assim estava eu. Olhei em volta e rodei em torno de mim, soltei um suspiro. Lembrava-me cada momento ali passado, sentia saudades precisava dele de novo comigo, precisava de o ver, precisava de o tocar, de olhá-lo nos olhos – apenas uma vez mais.
Lembrei a nossa primeira vez e sem forças desabei sobre as minhas pernas e jazi sobre a areia apertando-a nas palmas das minhas mãos como que se quisesse destrui-la, eliminá-la. Olhei o céu… azul e iluminado por um sol radioso – também eu queria o meu.
De raiva e determinada sentei-me e abracei as minhas pernas com força para ver se aquele gesto faria diminuir a minha dor, o meu vazio… mas não, só piorou… fez-me sentir mais saudades, saudades do seu abraço, da sua pele e mais uma vez a dor aumentou…
- Por favor… - Supliquei debilmente olhando o horizonte preenchido por céu e água. – Por favor…
Olhei para as minhas mãos, também elas vazias, e apoiando-as sobre o arenoso solo levantei-me a custo. Observei cuidadosamente pela última vez aquele lugar mágico pormenorizadamente: observei as palmeiras, desde a raiz aos cocos que também eles outrora nos fizeram felizes; observei as pequenas rochas e os pequenos paus “perdidos” mas mais encontrados que nunca no chão; e observei a cabana… a Cabana – digna de um “C” maiúsculo pois não era uma qualquer mas sim “aquela” onde perdi a minha virgindade com o homem que amo, com o ser mais extraordinário de todos.
Porém e estando quase pronta para abandonar para sempre aquele lugar, eu precisava de sentir a água… a água que tão familiar me era. Caminhei lentamente até ela, arriei-me ficando de cócoras e toquei a amena água, foi então que senti uma mão sobre um dos meus ombros e uma voz já tão familiar a chamar por mim… Voltei-me para trás: era o Robert. Um enorme impulso me fez levantar e tocar na sua cara, delineando-a bem como aos seus lábios e os seus olhos onde agora deles derramavam lágrimas. Tentei abrir a boca na esperança de conseguir dizer alguma coisa, mas não consegui, estava em choque, paralisada… cheguei-me mais para ele e senti apenas os seus lábios nos meus, acariciando-se lenta e mutuamente, redescobrindo-se, relembrando-se, matando saudades. As nossas línguas enrolavam-se uma na outra saudando-se e as nossas bocas como em outrora encaixadas estavam. As mãos dele estavam na minha nuca, por entre os cabelos, mantendo a minha cabeça perto da dele como se tivesse medo de me perder de novo. Longos minutos passaram, e aquele beijo incansável terminou para nos podermos olhar de novo.
- “Are you my angel…” (És tu meu anjo…) – Conseguiu proferir entre lágrimas, junto à minha boca.
Apenas consegui esboçar um sorriso e abraçar-me firmemente a ele. Estarmos ali de novo, os dois na mesma situação que há 1 ano atrás, parecia um sonho… se o era ou não eu não queria saber, eu não queria acordar e também não queria acreditar para não cair na desilusão. Mas parecia tão real… eu sentia o calor que pairava no ar e o calor do seu abraço caloroso. Ouvia as ondas do mar, ouvia o enrolar das ondas com a areia e conseguia compará-lo com os nossos beijos cheios de saudade. O cheiro a maresia dominava toda a praia deserta e, mais uma vez, nossa. Olhei para ele, para os seus olhos cor do mar e uma paz interior dominou-me… Haveria momento mais perfeito que aquele? A resposta é não, não há. Dos meus olhos brotaram também inúmeras lágrimas, não de tristeza mas sim de felicidade, de dor e de saudade, inúmeras lágrimas que não foram derramadas pelos olhos mas sim pela alma, alma essa que julguei ter perdido quando o perdi a ele.
Senti de novo os seus lábios, percorrendo o meu rosto, beijando as minhas bochechas, o meu queixo, a minha testa e até o nariz, e por fim selando-me de novo um beijo sereno mas apaixonado nos lábios. A minha mão percorreu as suas costas e parou no fundo das mesmas. Senti as suas mãos puxarem pela minha camisa deixando-me de soutien, e o mesmo fiz eu à sua camisola. Eu não podia esperar mais, eu queria ser possuída por ele… Eu era eternamente dele e isso nada nem ninguém podia mudar. Desapertei-lhe o botão das calças entre beijos molhados e saudosos, onde uma vez mais as nossas bocas se acarinhavam. Ele deitou-me na areia molhada e também ele se deitou em cima de mim. Afastou a sua boca da minha e fitou-me com os seus olhos ainda húmidos das lágrimas derramadas teimosamente de felicidade.
- “I have miss you so much…” (Eu senti tanto a tua falta…) – Confessou emocionado olhando-me e verificando as minhas notórias diferenças.
- “I’ve been “dead” all this time… I belong to you.” (Eu tenho estado “morta” este tempo todo… Eu pertenço-te.) – Revelei-lhe também ao que ele me voltou a beijar, prosseguindo. Tirou-me as calças ao que eu o ajudei e percorreu todo o meu corpo com a boca, beijando. Desceu cada uma das minhas alças beijando seguidamente cada um dos meus ombros e sem perder tempo, tirou-me o soutien. Olhou os meus seios um pouco, amimando-os e brincando com eles. Tudo o que consegui foi fechar os olhos e aproveitar aquele momento de prazer, o qual ansiava há muito. Senti as minhas cuecas serem “arrancadas” e o mesmo aconteceu às calças dele e aos boxers. Sorri ao olhá-lo e puxei-o possessivamente para mim: era agora. Não tínhamos protecção mas nesse momento nada mais importava… apenas eu e ele – nós.
-“I still loving you… I need your love…” (Eu ainda te amo… eu preciso do teu amor…) – Declarou-se, selando um beijo profundo na minha boca, foi então que senti a penetração e uma dor como todas deveriam ser… prazerosas. Os nossos corpos moviam-se em sintonia, recuperando todo o tempo perdido. Eu ouvia-o o gemer e o mesmo acontecia comigo: era incontrolável. Ele saía e entrava em mim vezes e vezes sem conta, durante um tempo indeterminado e assim se passou o dia, sem darmos por passar.
(...)
Estávamos agora dentro de água, bem, EU estava dentro de água. Estava sem pé, sem forças e afundava-me... Ouvia uma voz ao longe que me dizia:
-“Angela, I love you, do you marry me?” (Ângela, eu amo-te, casas comigo?) - Era a voz do Robert sem dúvida.
Sorri e tentei responder porém não conseguia. Bolhas saiam da minha boca e eu estava confusa...
À medida que me afundava outra voz se sobrepunha...
(...)
"Olá minha cunhadinha..."
(...)
E sentia-me mais distante...
(...)
"Como estás hoje meu anjo?"
(...)
Tentei subir para a surperfície, esperneei, esbracejei, até que acabei por desistir e me deixei envolver nas ondas...
(...)
"Sabes, hoje vou-te contar uma história diferente. Ainda que não me oiças, eu quero contá-la. Esta história é verídica. Tu és a personagem principal. É um conto de fadas? Não!! Está longe de ser um. Porém eu acredito que terá um final feliz... Como todas as histórias começa com um... «Era uma vez», há 3 anos atrás, duas jovens. Estas jovens tinham um sonho. O sonho de ir a Los Angeles em busca da felicidade. Sim meu anjo, somos nós. Eu e tu. Era um sonho que partilhávamos já há muito tempo. Fizemos as nossas poupanças e partimos assim que o mealheiro nos o permitiu. Tu estavas feliz. Eu estava feliz. Era um sonho prestes a ser realizado. Até que aterrámos em L.A. e eu tive a ideia mais infeliz de sempre… Nunca me irei perdoar e quando tu acordares sei que também não. Vivo com este sentimento de culpa todos os dias desde o momento em que te disse: "Ângela, salta para cima das malas!"
E esta minha frase já te está a levar 3 anos da tua vida. Quantos mais irá ela levar? Se nunca a tivesse pronunciado tu nunca terias subido para o carrinho que transportava as nossas malas e o carrinho nunca se teria descontrolado sob o piso molhado. E nunca mas nunca, teria embatido no carrinho das malas da Stefani (Lady Gaga). E é por essa razão que estás aqui hoje neste hospital em coma. Os inúmeros médicos e especialistas dizem que foi uma forte pancada para essa tua frágil cabeçinha. Desde então tem sido uma luta constante que a tua família tem travado com o hospital para te manter ligada a essas máquinas. Os custos são muitíssimo elevados e se não fosse a Stefani a pagar a meias com os teus pais eu não sei como seria possível a tua estadia neste hospital privado. Ela tem sido uma querida, tal como todo o cast de Twilight que te tem apoiado em tudo. Tu não sabes mas eles ficaram bastante sensibilizados quando souberam que tinhamos vindo para cá na esperança de poder vê-los e estar com eles. Disponibilizaram-se prontamente a ajudar naquilo que fosse necessário.
Inclusive vêm visitar-te sempre que podem. Aquele que vem com mais frequência é o Robert Pattinson! No princípio vinha em espaços de meses, depois de semanas, e agora vem cá todas as segundas pela parte da manhã ou então por volta do meio dia. Exceptuando quando está fora da cidade em trabalho. Hoje é precisamente Segunda-Feira… São exactamente 11:34h e não tarda ele aparece aí com uma Camélia Rosada que coloca na jarra do teu lado direito, onde já estão inumeras flores. A minha é o Amor Perfeito, significa meditação, recordações, reflexão. Qual outra poderia eu escolher?! Acredito que aí nesse teu sono estás a recordar tudo aquilo que já te fez feliz, ou que um dia irá fazer. Entretanto cá estamos nós para te fazer companhia. Eu venho cá todas as manhãs antes de ir para o estágio de jornalismo. Costumo contar-te histórias, preferencialmente contos. Os teus pais não estão cá, mas ligam todos os dias. Eles têm que estar lá a trabalhar para te conseguir manter aqui. As tuas amigas também já estiveram cá todas no mês passado. Deixaram-te muitas cartas que estão ali guardadinhas para quando acordares. O Robert quando te vem visitar nunca vem sozinho. Costuma trazer o “Senhor Lutz” como lhe chamo quando me meto com ele. Nós agora somos amigos, eles têm-me dado também muito apoio naqueles dias em que estou mais sensível e a única coisa que faço é chorar. São uns verdadeiros queridos! O Robert fica sentado aqui nesta cadeira onde eu estou sentada agora. Ele fala contigo, diz-te para teres forças, que tens uma vida pela frente à espera de ser vivida. Por vezes canta para ti, outras vezes fica simplesmente calado a olhar-te. Todos comentam que ele ficou “demasiado tocado” quando soube da tua história. Eu acho mesmo é que ele sente alguma coisinha para além de “compaixão” por ti. Mas shiiiuuu, isso fica só entre nós.
Sabes, meu anjo, o meu psicólogo diz-me que é bom para ambas eu falar contigo, embora tu, infelizmente, não me consigas ouvir. E ele tem razão. Falar contigo faz-me bem. Alivia um terço do peso que trago na minha consciência. Sabes o que ele me disse também?! –“Inventa uma nova história para a tua vida e acredita nela”- Eu quero acreditar na história da “Bela Adormecida”, em que tu acordas com um “príncipe” do teu lado. Mas… Seria justo a “bruxa” da história não ter um final trágico?!”
(…)
-Tu… não és… de maneira alguma… a bruxa da história. – Tentei pronunciar com todas as minhas forças, ainda sem conseguir abrir os meus olhos.
-Cu-nha-di-nha ?! Cunhadinha?!?!? Estás aí?! Tu respondeste-me?! Oh Meu Deus!! – Senti um peso sobre mim: Era um abraço.
-Enfermeira?!?!? Ela acordou!! ACORDOU …. – Gritava a Sara com voz de choro. Esforcei-me ao máximo para abrir os olhos: Consegui! Os seus grandes olhos azuis, cheios de lágrimas, olhavam para mim como uma mãe que acaba de olhar para o seu bebé recém-nascido.
-Oh meu amor! Tenho tanta coisa para te contar! Eu sei que um pedido de desculpas não é o suficiente mas… Desculpa!!! OMD, diz-me só uma coisa: Viste a luz?! – Se conseguisse tinha-me rido. Ela estava igual, era a minha Sarocas de sempre… Atrapalhada, querida e ainda assim cómica.
-OH MY GOD!! – Exclamou uma voz grave… Era a voz do Kellan que se seguiu à do Robert. Olhei na sua direcção:
-Sim! Vi a luz… do futuro.
*THE END*
Queridos Leitores!
É com imensa pena que anunciamos o final da fanfic “L.A. – Love Ageless”. Pois é amigos, é verdade, ao final de 4 meses terminamos a nossa aventura pela Literatura. Agradecemos desde já a todos vocês que nos apoiam e apoiaram, que desde sempre acompanham a nossa fic e a sério pessoal, é graças a vocês que a fanfic existe!
Mas…
Como nem tudo são más noticias, pedimos a vossa comparência aqui, no blog, dia 18 de Abril pelas 21h pois temos uma “surpresazita” que, apostamos, ser do vosso agrado…
Contamos com vocês!!!
Beijinhos e um MUITO obrigado,
SarAngela
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
- Capitulo 39 – (P.V. Sara ...
- Capitulo 38 – [P.V. Ângel...
- Capitulo 37 - (P.V. Kella...
- Capitulo 36 – (P.V. Kella...
- Capitulo 35 - (P.V. Kella...
- Capitulo 34 – (P.V. Kella...
- Capitulo 33 - (P.V. Rober...
- Capitulo 32 – P.V. Kellan...
- Capitulo 31 - (P.V. Sara ...